sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O dia do reconhecimento


Bandas vencedoras do Garagem buscam seus prêmios

O programa Unisul Cultural entregou na tarde de quinta ( dia 30) os prêmios para os vencedores do Garagem – Festival Unisul de Bandas. A solenidade aconteceu na direção do campus Pedra Branca e contou com a presença do Coordenador de Programas, Gerenciamento e Ensino, da pesquisa e extensão Mauri Luiz Herdt.
Dos quatro premiados do festival, apenas dois compareceram na data prevista para pegarem seus prêmios. A banda Árvore Sagrada e também Os Quantos, vencedores do prêmio de melhor torcida não compareceram a reunião.
Antônio Rezende, representando a banda Não Contém Glúten, vencedora do festival falou sobre projetos futuros.“Esse dinheiro vai ser importante para a evolução da Banda. Iremos investir em gravação mas também confeccionaremos camisetas, assim nosso trabalho será melhor divulgado”, comenta o guitarra solo.
A Não Contém Glúten veio para o Garagem com o simples intuito de divulgar seu trabalho. “Quando terminamos de executar nosso som recolhemos os instrumentos sem imaginar que ganharíamos”, confidenciou Antônio.
A música que proporcionou o primeiro lugar foi composta por Gustavo Tedesco (Ted Pepito), guitarra e vocal. “As botas que Judas não perdeu”, foi inspirada em uma garota que usava All Star e com o início do verão passou a não usar mais.
Apesar de declarar que o festival valeu a pena, Antônio Rezende propôs algumas mudanças para próximos festivais. Para ele as bandas devem ter mais tempo de palco e divulgar mais o seu trabalho.
Quem também compareceu para buscar seu prêmio foi Piero Diogo, integrante da banda Livre Consciência, terceiro lugar. Segundo Piero o grupo comprou novos instrumentos e o dinheiro do festival será destinado ao pagamento de contas.
A Livre Consciência escolheu a música Mandrake Eleitoral, composta por Alexandre Sandin. O compositor, baterista e back vocal, inspirou-se em fatos políticos e no escândalo do mensalão para dar forma aos versos. “O Alexandre conversou com meninos de rua e colocou o olhar deles sobre a realidade”, relata Piero.
Piero também acredita que as bandas precisam de mais tempo no palco. “O fato de só poder tocar uma música coloca muita pressão sobre os músicos. Você acaba tocando tenso e não se solta no palco”.
O Garagem – Festival Unisul de Bandas continua repercutindo na universidade e as próximas edições já são aguardadas pelos acadêmicos.

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