quarta-feira, 18 de março de 2009

Show no intervalo contagia alunos
Banda Não Contém Glúten começa a preparar seu primeiro CD


A banda Não Contém Glúten fez um show no dia 16 na Unisul Pedra Branca abrindo os trabalhos de 2009 do programa Unisul Cultural. Tudo teve início por volta das 20h30min na parte externa da cantina do campus.

Na rua, quatro rapazes e seus instrumentos davam o seu recado.

Na platéia, podia-se notar que uns batiam o pé contra o chão numa seqüência rítmica, enquanto outro balançavam a cabeça para frente e para trás. Notou-se então que apenas algumas bocas repetiam as palavras do vocalista, não porque não gostassem do som, mas porque não conheciam aquele trabalho, afinal os músicos estavam tocando músicas autorais. Antônio Franco Rezende, guitarrista da banda, ficou contente com o público. “Deu pra ver que tinha mais gente que nos conhecia do que eu imaginava. Ví várias pessoas cantando algumas músicas”, diz.

Por traz daquela apresentação segura e convicta de seus ideais, existe uma banda cheia de sonhos e que trabalha muito para realizá-los. Tudo é feito em conjunto, visando o melhor para todos.

Entre os recentes feitos, o que definitivamente mais se destaca é o primeiro lugar tirado no festival Garagem Unisul de Bandas.

A prova de pés no chão veio com a premiação de R$ 900,00 recebida pela música As botas que Judas não perdeu, referente ao festival. O dinheiro foi guardado e será utilizado na gravação do CD que irá contar com seis músicas.

Atualmente, a banda tem 15 músicas e o processo de composição não para. “No show de segunda, tocamos uma música que fizemos durante o final de semana. Faltam alguns ajustes, mas a canção está praticamente pronta”, afirma Antônio.

Foram 20 minutos de apresentação, tempo necessário para a banda passar sua mensagem e divulgar seu trabalho.

O espaço artístico cedido pelo Unisul Cultural está aberto. O Hoje Tem acontece todas as segundas a partir das oito e meia e não se limita apenas à música.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Hoje Tem, música e interação na Unisul.
Projeto da Unisul Cultural traz manifestações artísticas ao campus Pedra Branca





O projeto Hoje Tem, realizado pelo programa Unisul Cultural, está de volta ao campi Pedra Branca. A banda Não Contém Glúten, que encerrou os trabalhos do semestre passado, tem a agora a missão de iniciar os trabalhos de 2009. O show acontece nesta segunda (16) na parte externa da cantina.

Vencedores do ultimo Garagem-Festival Unisul de Bandas do ano passado, a NCG saiu de férias no final do ano e seus shows foram deixados de lado. “Fizemos algumas reuniões após dezembro e decidimos que era bom dar um tempo para refrescar a cabeça e voltar com todo gás no primeiro semestre desse ano”, decreta Antonio F. Rezende, guitarrista da banda.

Os R$900,00 ganhos com a premiação do festival ainda estão guardados. A banda pretende usar esse dinheiro apenas quando for gravar seu CD, que segundo Antonio, deve sair ainda este ano.

Sobre a evolução da banda, Antonio é confiante. “Estamos sempre crescendo. Jack e Ted fizeram uma viagem de bicicleta pelo litoral do país nessas férias. Voltaram com idéias mirabolantes e renovadas. Peter e eu ficamos por aqui, mas estamos com idéias novas e prontos pra colocar em prática”, conta.

O espaço cedido pela Unisul Cultural é sempre bem aproveitado pelos jovens. “É um ótimo lugar para divulgação do nosso som. Sempre que tivermos a oportunidade de nos apresentar, estaremos lá. Fomos bem recebidos das duas últimas vezes”, exalta Antonio.

A banda NCG é composta por quatro integrantes, sendo Gustavo "TED" (guitarra/vocal), Daniel "JACK" (Contra-baixo/Backing Vocal), Antônio "TOUCH TOUCHEN"(Guitarra/Backing Vocal) e Pedro "PETER" (Bateria). Vale ressaltar que eles só tocam músicas autorais.

Um pouco do trabalho da banda encontra-se no www.naocontemgluten.palcomp3.com.br
Unisul Cultural abre circuito de exposições.
Trabalhos de Ana Paula Alves de Souza ficam expostos até dia 23-03.




A próxima quarta-feira (18) marcará a volta do programa Unisul Cultural ao campi Pedra Branca. O primeiro trabalho de 2009 será a exposição da pintora Ana Paula Alves de Souza, 33 anos.

Paula nasceu em Sant`Ana do Livramento-RS. É filha de pai carioca com mãe gaúcha e mora a aproximadamente 20 anos na Grande Florianópolis. Segunda ela, seus primeiros passos na arte vieram do gosto que pegou por trabalhos de sua irmã mais velha, Ana Maria Alves de Souza. Seus trabalhos são baseados na cultura indígena. “Em 2000, conheci, através de um livro, os grafismos dos Índios Asurini do Xingu e fiquei obsessiva.

Atualmente, ela mora na Lagoa da Conceição, convivendo com diversos artistas em meio a vários ateliês. Lá estão: Luciano Martins, Hugo Rubilar e também os mosaicos de Lis Vasconcellos. “O convívio com essas pessoas que admiro acaba alimentando-me desta arte”, comenta. A Unisul, por meio do Unisul Cultural já havia feito parte da vida de ana em 2008, pois a moça havia sido aluna do curso Street Art, realizado pelo programa.

Formada em Educação Artística: Habilitação em Música pela UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, Paula já participou de murais, alem de trabalhar como professora de capoeira e arte na APAE. Em 2008 ela participou do curso de Estreet Art, realizado pelo Unisul Cultrural.

O trabalho artístico da jovem começa com uma base em acrílico, esta recebe traços com caneta posca. Logo em seguida alguns toques são dados com lápis pastel. Massa corrida e spray também entram neste processo, no qual se utilizam vários itens. “Gosto de mesclar tudo que estiver ao meu alcance”, brinca. Ana conta que já recebeu vários conselhos de pessoas que entendem de arte e essas lhe pediram para seguir a arte indígena.

Em 2008, ela participou da Exposição Mixcigenação - Nigiri Sushi Bar na Lagoa da Conceição e da Mostra da artista plástica no Café Empório Mineiro na Lagoa da Conceição. Para 2009, novos locais farão parte do roteiro da artista, e o primeiro deles é a Unisul-Pedra Branca.

Em se tratando de fazer arte em Florianópolis, Paula acredita que existe reconhecimento para pintores. ”O Paulinho Gouvêa está despontando nacionalmente com desenhos na Veja. O Luciano Martins extrapolou as telas e suas pinturas foram parar em lençóis, louças, calendários, cartões, etc”. Todavia, ela mantem-se atenta as dificuldade da profissão. “Arte sempre é difícil. Como qualquer outro trabalho, envolve muitas coisas”.

Como a maioria das pessoas, Paula planeja vislumbrar um futuro ainda melhor, levando suas exposições para outras cidades. Em seu sonho não se encontram bens materiais e sim, um mundo cheio de arte e solidariedade, de olhares atentos para si, pra natureza e para o próximo. “Pintar é colocar para fora o seu mundo interior”, finaliza.

Os trabalhos de Ana Paula encontram-se em:
http://www.myspace.com/anapaulaalvesdesouza